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Papa a tripulantes do Navio-Escola Brasil: sejam leais servidores do país e colaboradores de Deus

Na última quarta-feira (28), ao saudar os grupos de peregrinos de língua portuguesa presentes na Audiência Geral na Praça São Pedro, Francisco falou especialmente aos jovens, futuros oficiais da Marinha do Brasil. Eles são tripulantes do Navio-Escola Brasil que está atracado na Itália há quase uma semana e, até dezembro, vai percorrer 15 países ao redor do mundo numa viagem de instrução.

O Papa Francisco fez uma saudação especial a um grupo de brasileiros presentes na Audiência Geral desta quarta-feira (28),  na Praça São Pedro. O Pontífice se dirigiu aos jovens cadetes da Marinha do Brasil, que fazem parte da maior turma já formada na Escola Naval, tripulantes do Navio-Escola Brasil para uma viagem de formação profissional e cultural, que está atracado há quase uma semana no Porto de Civitavecchia, a 60km de Roma, na Itália.

Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, em especial os jovens cadetes com seus instrutores e toda a tripulação do Navio-Escola Brasil: no vigor de sua juventude, na distinção de sua presença e na esperança que brilha em seus olhos, vislumbro a promessa, confirmada por esta peregrinação de fé, de que vocês serão leais servidores do grande e querido Brasil e colaboradores de Deus na construção de um mundo mais fraterno, com base na justiça, no amor e na paz.

A viagem de formação do Navio-Escola Brasil

A passagem do Navio-Escola pela Itália, que termina nesta quarta-feira mesmo, faz parte de um roteiro que começou em julho, no Rio de Janeiro, percorre 15 países e 18 portos ao redor do mundo, e termina em dezembro. A tripulação é composta por 31 oficiais, 216 praças e 227 Guardas Marinha (GM), além de 9 integrantes de Marinhas de nações amigas.

Essa Viagem anual de Instrução dos Guardas-Marinha (VIGM), já em sua edição de número 33, começou em 1987 e tradicionalmente marca o ingresso dos jovens oficiais na Marinha do Brasil. O projeto de formação visa a aplicação prática do conhecimento teórico adquirido na Escola Naval, além de aprimorar a formação cultural e representar o país nos diversos portos internacionais visitados, promovendo o estreitamento dos laços com outras nações. Durante a viagem e com todos os recursos de ponta de tecnologia nacional, são ministradas aulas de navegação, meteorologia, marinharia, operações navais, controle de avarias e administração naval, além da adaptação dos cadetes na vida de bordo.

Ao final da viagem, os Guardas-Marinha são nomeados ao posto de Segundo-Tenente e distribuídos em navios e organizações militares da Marinha por todo o Brasil.

Andressa Collet – Cidade do Vaticano
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