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Fé e tradição marcam a celebração da Páscoa dos Militares na capital do Amazonas

A Guarnição de Aeronáutica de Manaus celebrou, na manhã da última quarta-feira (13/06), a Páscoa dos Militares. O evento envolveu cerimônias católica, evangélica e espírita. A Santa missa reuniu cerca de mil militares no Santuário de São José Operário, localizado no Centro da capital. Com um dos objetivos de promover a integração entre as Forças, a atividade reuniu militares e civis da Força Aérea, Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

A celebração, fora do calendário litúrgico, está relacionada às peculiaridades da profissão militar, pois, no período tradicional, por vezes, os militares estão em missão ou em serviços que os impossibilitam de se ausentar dos locais de trabalho. A data ganhou ainda mais expressão após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando os militares brasileiros retornaram ao país, a Páscoa já havia passado e uma cerimônia fora de época foi realizada.

Uma fé militar que virou tradição

O Arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil, Dom Fernando José Monteiro Guimarães, contou a história da Páscoa dos Militares. “Essa Páscoa tem duas raízes históricas. A primeira já vem do início do século, dos anos 20, 30, quando, em algumas ocasiões especiais, os militares se reuniram para um momento de adoração, de colocar Deus no centro da vida militar”.

A segunda, disse ele, “decorre de quando os nossos pracinhas voltaram, no final da guerra, da Campanha da Itália, não tendo celebrado a Semana Santa porque estavam na operação de guerra, antes de se separarem, ao desembarcarem no Rio de Janeiro, eles pediram aos capelães, padres e pastores, que os tinham acompanhado para celebrar a Páscoa do Senhor para agradecer a Deus pela missão, rezar pelos que tinham falecido e colocar o Brasil no coração de Deus com uma intenção de futuro”, explicou.

Setenta e três anos após o fim da Guerra, militares de diferentes Forças mantém viva a tradição de celebrar, de forma integrada, a Páscoa. “É sempre uma alegria muito grande. Nós temos esse costume nas grandes Guarnições, como é a de Manaus, e, a cada ano, uma Força assume a coordenação. Isso dá uma unidade, um entrosamento, na única família militar das várias fardas, das várias armas, das várias Forças, unidas pelo mesmo ideal de servir o Brasil na nossa vida militar”, disse o Arcebispo Dom Fernando Guimarães.

 

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Redação: Seção de Comunicação Social da Ala 8 (Força Aérea Brasileira), com adaptações Comunicação OMB

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